Constelação de Órion
Trecho do livro Primeiros Escritos, pág. 41.
“A
16 de dezembro de 1848, o Senhor me deu uma visão acerca do abalo das
potestades do céu. Vi que quando o Senhor disse "céu", ao dar os
sinais registrados por Mateus, Marcos e Lucas, Ele queria dizer céu, e quando
disse: "Terra", queria significar Terra. As potestades do céu são o
Sol, a Lua e as estrelas. Seu governo é no firmamento. As potestades da Terra
são as que governam sobre a Terra. As potestades do céu serão abaladas com a
voz de Deus. Então o Sol, a Lua e as estrelas se moverão em seus lugares. Não
passarão, mas serão abalados pela voz de Deus.
Nuvens
negras e densas subiam e chocavam-se entre si. A atmosfera abriu-se e recuou;
pudemos então olhar através do espaço aberto em Órion, donde vinha a voz de
Deus. A santa cidade descerá por aquele espaço aberto. Vi que as potestades da
Terra estão sendo abaladas agora, e que os acontecimentos ocorrem em ordem. Guerras e
rumores de guerra, espada, fome e pestilência devem primeiramente abalar as
potestades da Terra, e então a voz de Deus abalará o Sol, a Lua e as estrelas,
e também a Terra. Vi que a agitação das potências na Europa não é, como alguns
ensinam, o abalo das potestades do céu, mas sim o abalo das nações iradas.”
Uma
constelação fácil de enxergar é Órion, mostrada na figura abaixo como é vista
no hemisfério sul. Para identificá-la devemos localizar 3 estrelas próximas
entre si, de mesmo brilho, e alinhadas. Elas são chamadas Três Marias, e formam
o cinturão da constelação de Órion, o caçador. Seus nomes são Mintaka, Alnilan
e Alnitaka. A constelação tem a forma de um quadrilátero com as Três Marias no
centro. O vértice nordeste do quadrilátero é formado pela estrela avermelhada
Betelgeuse, que marca o ombro direito do caçador. O vértice sudoeste do
quadrilátero é formado pela estrela azulada Rigel, que marca o pé esquerdo de
Órion. Estas são as estrelas mais brilhantes da constelação. Como vemos, no
hemisfério Sul Órion aparece de ponta cabeça. Segundo a lenda, Órion estava acompanhado
de dois cães de caça, representadas pelas constelações do Cão Maior e do Cão
Menor. A estrela mais brilhante do Cão Maior, Sírius, é também a estrela mais
brilhante do céu, e é facilmente identificável a sudeste das Três Marias.
Procyon é a estrela mais brilhante do Cão Menor, e aparece a leste das Três
Marias. Betelgeuse, Sírius e Procyon formam um grande triângulo, como pode ser
visto no esquema abaixo.
ORION
ou ORIONTE
A
constelação de Orion (ou Orionte) é apenas visível no Inverno, pois a partir de
Abril desaparece a Oeste, mas é muito facilmente identificável. Diz a mitologia
que Orion, o Grande Caçador, se vangloriava de poder matar qualquer animal. O
terrível combate que travou com o Escorpião levou os deuses a separá-los. A
constelação de Escorpião encontra-se realmente na região oposta da esfera
celeste, daí nunca se conseguirem encontrar estas duas constelações ao mesmo
tempo acima do horizonte.
A
constelação de Orion parece, assim, um homem, sendo as estrelas Saiph e Rigel
os pés. Ao meio aparecem 3 estrelas em linha reta, que se reconhecem
imediatamente, dispostas obliquamente em relação ao horizonte. Este trio forma
o Cinturão de Orion, do qual pende uma espada, constituída por outras 3
estrelas, dispostas na vertical.
Prolongando
uma linha imaginária que passe pela estrela central do Cinturão de Orion,
passando pelas 3 estrelas da «cabeça», vamos encontrar a Estrela Polar.
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