Adolescência: vícios em internet e jogos de computador
Visitando os blogs dos nossos Irmãos
de Lenço, encontrei esse post do blog Cantinhoda Unidade (recomendamos), ao ler o conteúdo, não pude deixar de
compartilhar essa mensagem, pois é a realidade de muitas famílias, e conhecemos
amigos desbravadores do nosso clube que estão com esses problemas, não deixe de ler e
compartilhar também esse material!
Por
Samira Oliveira – Psicóloga / Psicopedagoga
Dizer
que alguém é viciado é o mesmo que dizer que ele não consegue controlar a ânsia
por alguma coisa ou a dependência dela. Quando o indivíduo é viciado, a
necessidade interior é tão forte e tão consumidora que são declarações como:
“não consigo me controlar”. Com a invasão dos avanços tecnológicos e a
extraordinária expansão da internet, não é de surpreender que cada vez mais os
pais e terapeutas ouçam os adolescentes dizerem que estão perdidos no
ciberespaço.
Os
viciados on-line e em jogos de computador apresentam os mesmos sintomas das
pessoas que abusam do álcool e das drogas: negação, privacidade,
extravasamento, compulsão, falta de atenção e afastamento da família e dos
amigos.
As principais
causas do problema:
Solidão: os fãs das
redes sociais dizem que elas favorecem a interação, o encontro e o
relacionamento. O termo preferido é “comunidade”. Porém, na realidade, a web fornece apenas
uma sombra da verdadeira comunidade. Contudo, esse desejo de entrar em contato
com alguém e de sair da solidão, empurra alguns adolescentes para uma
dependência doentia da web.
Pornografia: o fato de
trazer o mundo para dentro da privacidade de nossas casas é um dos grandes
horrores da web. É essa condição que torna a
pornografia mais acessível que nunca. Para alguns adolescentes, com toda aquela
avalanche hormonal, essa tentação é simplesmente grande demais para resistirem.
Estar
por dentro de tudo: todo adolescente quer fazer parte do que todo o mundo está
falando ou fazendo. Quando surge um burburinho sobre alguma coisa do mundo
virtual, pode apostar que eles correram rapidamente para o computador mais
próximo.
Dinheiro: alguns jovens
especialistas no mundo cibernético encontraram uma maneira de ganhar dinheiro
com o tempo que passam na internet. Por exemplo, fazem download de um software ilegal e
depois vendem aos colegas. Inclusive pesquisas indicam que os “cibercrimes”
colocam os adolescentes como os maiores contraventores.
Privacidade: o adolescente
pode visitar sites e fazer coisa no ciberespaço que pai nenhum aprovaria, e
ninguém jamais tomaria conhecimento. A ideia de poder explorar tabus sem sair
de casa leva muitos jovens a praticar atividades cibernéticas prejudiciais.
Como os pais
podem ajudar:
· Ressaltar a
gravidade do tempo gasto nessas atividades. Experimentem fazer um registro das
horas gastas pelos seus filhos na internet, e depois mostrem a eles a anotação!
Costuma causar um forte impacto.
· Tantos os pais
como os terapeutas devem aprender a linguagem da internet a fim de melhorar a
comunicação com os jovens que usam esse meio de comunicação com frequência.
· Devemos estar
sempre atentos ao conteúdo dos videogames. Evitar os que se utilizam de
violência e outros valores contrários à cultura familiar e aos valores
espirituais.
· Ser cuidadosos
no monitoramento. Uma boa dica é que o computador fique na sala à vista de
todos que passem por aí.
· Usar filtros: há
ferramentas que podem filtrar conteúdos ofensivos ou perigosos com a maior
facilidade.
· Ajudar seu
filho a reconhecer a dependência. Um psicólogo pode ser útil nessa questão, já
que muitos filhos nessa idade têm dificuldade em ouvir os pais.
· E saber quando
encaminhar a um terapeuta é a chave para evitar que cada vez mais seu filho
fique preso a maus hábitos por conta do uso prejudicial da internet.
“Todos
devem vigiar os sentidos, do contrário Satanás alcançará vitória sobre eles;
pois essas são as avenidas da alma. Deves tornar-te fiel sentinela de teus
olhos, ouvidos e todos os sentidos, se quiseres dominar a mente e impedir que
vãos e corruptos pensamentos te manchem a alma. Só o poder da graça pode
realizar esta tão desejável obra. Satanás e seus anjos estão ativos, criando
uma espécie de paralisia dos sentidos, de modo a não serem ouvidas as
admoestações, advertências e repreensões, ou, se ouvidas, não terem efeito
sobre o coração, transformando a vida”. Ellen White, O Lar Adventista, p. 401.
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